a classe operária vai ao paraíso
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ECONÔMIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES
DISCENTE: FELIPE MOURA DE SOUZA
Resenha do filme “A classe Operária vai ao Paraíso.” à partir de corroborações teóricas como parte integrante da nota para a disciplina Psicologia das Organizações 2013/2.
GOIÂNIA/2013-2
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo avaliar a contribuição dos estudos teóricos reflexivos para a atual profissão de administração de empresas. Nesse sentido é importante levantar possíveis relações entre o que há de reflexivo-teórico para com uma obra fílmica, a fim de ilustrar melhor essa atitude pensante e crítica da psicologia do trabalho.
Segundo o dicionário da língua portuguesa Michaellis, o capitalismo é uma “(...)organização econômica em que as atividades de produção e distribuição, obedecendo aos princípios da propriedade privada, da competição livre e do lucro, produzem uma divisão da sociedade em duas classes antagônicas, porém vinculadas pelo mecanismo do mercado: a dos possuidores dos meios de produção e a do proletariado industrial e rural.” Desse modo é percebido que esse sistema vigente de economia foi – ou é – falho no sentido de considerar o dito proletário como se e somente proletário, coisificando o ser, este tornando-se parte da mercadoria que produz, no semear de sua labuta.
Segundo Marx, a alienação do produto do trabalho conduz à alienação do homem. As relações interpessoais em geral passam a ser medidas pelas mercadorias e pelo dinheiro; devido ao fato de sua força de trabalho ser comercializada no mercado. O trabalhador torna-se um ser privado de sua essência humana. Na obra fílmica, em que o personagem principal, Lulu, atua em um chão de fábrica em meados dos anos 60, vê-se que o indivíduo é como uma fábrica, realizando funções que segundo o personagem “até um macaco pode fazer.”