A civilização bizantina e o islamismo
Enquanto na Europa Ocidental o Império Romano se desagregava, sofrendo invasões bárbaras e a formação de novos reinos, na parte oriental do Império Romano a situação era totalmente diversa.
Desde o século IV, quando os filhos do imperador Teodósio herdaram as duas metades do Império Romano, a parte situada a leste e com capital em Constantinopla prosperou. Durante mil anos, uma mistura de influências romanas, gregas e orientais criou uma civilização com características originais, cujas maiores contribuições situaram-se no campo da arte e da cultura.
Ao mesmo tempo, partindo da região da Península Arábica, um povo nômade, habitante de regiões desérticas, iniciou sua expansão em direção à Ásia e à África. Impulsionado pelas palavras de um profeta de nome Maomé, chegou a invadir a Península Ibérica, deixando sinais de sua presença na arquitetura e na língua de seus habitantes.
Maomé, profeta árabe nascido em Meca, foi responsável pela criação da religião mulçumana e do império árabe. Fazia parte da tribo dos Coraixitas, mas era descendente dos Haxemitas. Com apenas 6 anos de idade Maomé ficou órfão e foi criando primeiramente pelo avô paterno, e depois pelo tio que foi quem incentivou Maomé a entrar no comércio, assim passou a ter contato com diversas religiões, especialmente o cristianismo e o judaísmo, e dessa forma construiu um ecletismo religioso. Além de sua habilidade política, Maomé era chefe militar e legislador, dando sempre privilégio à religião. DESENVOLVIMENTO
A civilização bizantina
A parte oriental do Império Romano passou a ser também denominada Império Bizantino, pois sua capital era uma antiga colônia grega chamada Bizâncio. No século IV, sob o governo do imperador romano Constantino, a cidade foi reformada e recebeu o nome de Constantinopla. Atualmente pertence ao território da Turquia e chama-se Istambul.
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