A cigarra e a formiga
A cigarra e a formiga
Porque não o equilíbrio?
A mesma história, porém com foco narrativo completamente diferente, a versão de La Fontaine escreve o escopo em forma de verso e Monteiro Lobato em prosa, porem nas duas histórias o narrador é observador, é uma fábula e os personagens são os animais onde ilustra vícios ou virtudes e termina com uma lição de moral. A versão de La Fontaine reforça a tese de que o comportamento da formiga em relação à cigarra é o de supervalorizar o seu trabalho e menosprezar o da cigarra, para a formiga não faltam à cigarra habilidades e condições para incorporar o trabalho, sendo que ela prioriza outras atividades e valores em sua vida e a formiga fica indignada com a falta de ação de trabalho da cigarra e, portanto responde com um tom irônico à situação que a cigarra se colocou. A versão de Monteiro Lobato mostra que a formiga tem inveja da cigarra que canta, a formiga fala a verdade de uma forma grosseira deixando assim a cigarra na posição de vítima. Aqui a Arte (o canto) é exaltada em detrimento do trabalho excessivo. A inveja da formiga é explicitada pela sua frustração e não pelo prazer ao seu trabalho. O propósito crítico contido na versão da fábula contada por La Fontaine, é que favorece apenas o momento presente em função daqueles que são previdentes e se preocupam com o futuro. Nessa linha de pensamento, quem trabalha tem retornos melhores do que quem apenas se diverte.
BIBLIOGRAFIA
ZANCHETT, Nicéas Romeo, As Fábulas de Esopo. Rio de Janeiro-RJ.2009.
Blog Disponível em: <http://asfabulasdeesopo.blogspot.com.br/2009/04/cigarra-e-formiga.html>, acesso em: Março.