A Cidade E As Serras
Utilizaremos hoje a técnica da pantomima literária; que significa que enquanto um ator narra a história os outros fazem a ação.
Contaremos a história do livro: - A CIDADE E AS SERRAS de Eça de Queiroz.
História esta que conto para provar que as serras são melhores do que a cidade.
Começaremos a história apresentando sua figura primordial, sua figura principal, seu personagem central, o grande protagonista da história, o sem igual, o único, o autêntico:
- JACINTO!
Um homem extremamente forte!
Um homem extremamente rico!
Um homem de Paris!
Um homem das ciências!
Um... Esperem!
Antes, falemos de Dom Galeão, avô de Jacinto.
Um homem extremamente rico!
Um homem extremamente gordo!
Um homem de Portugal!
Certa vez Dom galeão, numa festa na corte, tropeçou numa casca de laranja e foi ao chão.
Dom Miguel foi ajudá-lo e, por tal gesto bonito, Dom Galeão ficou seu fã.
E quando Dom Miguel foi embora, Dom galeão, muito indignado, foi embora também.
E assim chegou a França, a Paris. Onde ele morreu... (opções de morte) De indigestão.
Deixando seu único filho: o franzino e adoentado, Cintinho.
Cintinho cresceu, mas continuou franzino.
Casou, mas continuou doente.
E morreu três meses depois do nascimento de seu filho; Jacinto.
Assim, sabemos que Jacinto, apesar de ter nascido e crescido no palacete do 202 dos Campos Elíseos em Paris, tinha sua fortuna vinda dos campos de sua família nas serras de Portugal. E também sabemos que foi criado sem a presença de um pai.
Desde pequeno Jacinto já era brilhante, inteligente e capaz! Aos 23 anos tornou-se um soberbo rapaz, vestido impecavelmente, cabelos e bigodes bem tratados, um homem feliz da vida. Era o “Príncipe da Grã-Ventura”.
Ele defendia uma idéia:
“- O homem só é superiormente feliz quando é superiormente civilizado.”
Se alguém pode dizer semelhante coisa esse alguém era ele; um homem invejável, admirado nos estudos, com amizades verdadeiras, que, no amor, só experimentou o puro mel.
(toma a frente) Sou José