A cidade - resumo de trechos -
GEOGRAFIA URBANA
RECENSÃO
CARLOS, Ana Fani Alessandri. A Cidade. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1995.
Capítulo 1 – A paisagem urbana. p. 35-44 (8 p.)
Capítulo 3 – A valorização do espaço urbano. p. 50-55 (6 p.)
Conclusão. p. 90-92 (3 p.)
ADILSON BAUER SILVA
18 de julho de 2014
A PAISAGEM URBANA
A paisagem urbana é traduzida como um “recorte” de um determinado momento do tempo. Revelada em uma dimensão necessária à produção espacial: a produção aparente, perceptível, concretamente visível: prédios, casas, ruas. Bairros que se caracterizam por suas peculiaridades desiguais (favelas, bairros de classe média, bairros arborizados cercados por muros e mansões), padarias, supermercados, clubes, alguns prédios industriais (todos os elementos de vários tamanhos e estilos). A cidade também possui em sua composição um movimento próprio à paisagem: carros, pessoas e outros diversos ruídos. Na paisagem urbana, as construções se diferenciam do ponto de vista arquitetônico (características de diferentes períodos históricos), há bairros mais velhos e mais novos, prédios antigos e edifícios ultramodernos.
A manifestação de vida do cidadão urbano quanto à produção espacial é através de processos, guardando momentos diversos da produção espacial. Diferenças na arquitetura, usos, cores, tempos, intensidade, movimentos, contradições e desigualdades compõem “partes” da cidade, partes essa que não apresentam algo que as une, subdividindo uma cidade em várias cidades. Todas as diferenças são expressas na paisagem.
A Reprodução Da História
A paisagem urbana é produto da história, reproduz a história do homem na sociedade (morar, trabalhar, comer, beber, viver). É preenchida pelo movimento de vida, de uma vida rica de relações que o homem (o indivíduo) mantém dia após dia para se produzir como ser humano, membro de uma sociedade. Essa aparência estática revela o dinamismo do processo de