A Cidade Moderna
A arquitetura moderna é a busca de um novo modelo de cidade, alternativo ao tradicional. E começa a ser desenvolvida quando os “artistas” e “técnicos” começam a desenvolver a cidade pós-liberal, propondo um novo método de trabalho e se libertando das antigas divisões institucionais. Os inovadores arquitetos como por exemplo Horta, Van de Velde, Wagner usam a liberdade que lhes foi dada para criar um novo estilo, inovador e totalmente desprendido dos anteriores. Com isso as artes também estão sofrendo suas mudanças e busca por estilo próprio a época, assim os artistas da vanguarda colocam em dúvida todas as regras afirmadas de organização do cenário físico com suas consequências culturais e organizativas. Os técnicos que trabalham reclusos em suas especificações modificam o ambiente da vida cotidiana de maneira rápida e profunda tornando difíceis a forma de controle tradicional. Com a invenção do processo Bessemer (1856) a difusão do aço permite construir novos maquinários e novas estruturas nunca vistas no passado. A invenção do dínamo(1869) permite usar a eletricidade como força motriz e torna possível infinitas aplicações como o telefone a lâmpada elétrica, o elevador. A invenção do motor abre oportunidade de usar o petróleo como combustível. Com todo esse desenvolvimento e facilidades aparecendo para criação de vários mecanismos de construção e criação as cidades vão crescendo cada vez mais velozmente, e com esse avanço tecnológico as antigas gestões vão sendo enfraquecidas trazendo a tona a classe que procura a renovação dos ambientes construídos. Eles traçam um objetivo a alcançar que seria o “Equilíbrio do ambiente construído”, isto faz desaparecer a diversidade entre o método objetivo do trabalho cientifico e o método subjetivo do trabalho artístico. “A arte e a técnica são indivisives, e a invenção plástica pura anda sempre de acordo com as exigências práticas, porque ambas são questões de equilíbrio. Nosso tempo exige