a cidade grega teoria e historia da arquitetura
Na grecia não existia um Estado só, havia principados independentes. Cada um deles continuava rico até as invasões bárbaras. Depois dessas invasões, as cidades principescas se transformaram nas polis aristocráticas ou democráticas; a economia hierárquica se torna a nova economia monetária. É nesse ambiente que se forma uma nova cultura que permanece ate hoje como base das nossas tradições.
As polis tinham origem na colina, onde se refugiavam os habitantes do campo; mais tarde o povoado se estende pela planície vizinha, geralmente fortificada por um cinturão de muros.
Assim, difere-se a cidade alta (acrópole) da cidade baixa (a astu). Ambas são parte de um único organismo Para que as polis funcionassem eram necessários três órgãos:
1- O lar comum (pritaneu) consagrado aos deuses protetores da cidade. Compreende um altar com um fosso cheio de brasas, uma cozinha e uma ou mais salas de refeição.
2- O conselho (bulé) dos nobres, representa a assembleias dos cidadãos. Reúnem-se em uma sala coberta chamada buletérion.
3- Assembleia dos doa cidadãos (ágora), que se reúne para ouvir as decisões dos chefes ou para deliberarem. Usualmente é a praça do mercado ou então, nas cidades maiores, é um local ao ar livre expressamente reservado pra essa atividade.
Cada cidade grega domina um território do qual tira seus meios de vida, território este limitado pelas montanhas e quase sempre compreende um porto. As comunicações com o mundo exterior se realizam principalmente por via marítima. Esse território pode ser aumentado pelas conquistas, ou por acordo entre as cidades limítrofes.
A população (menos escravos e estrangeiros) é sempre reduzida, não só pela pobreza dos recursos, mas por uma opção política, grandes massas são difíceis de serem controladas. A população deve ser suficientemente grande para formar um exercito na guerra, mas não tanto que impeça o funcionamento da assembleia.
O caráter da convivência civil se revela