A Cidade do Sol Khaled Hosseini 3
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Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível.
Este livro é dedicado a Haris e Farah, que são a noor dos meus olhos, e às mulheres do Afeganistão.
1
MARIAM TINHA CINCO ANOS quando ouviu pela primeira vez a palavra harami.
Foi numa quinta-feira. Não poderia ter sido em outro dia, porque ela se lembrava de estar inquieta e preocupada, e só ficava assim às quintas-feiras, quando Jalil vinha visitá-la na kolba onde morava. Para passar o tempo, até a hora em que finalmente o veria, atravessando a grama da clareira, que lhe batia nos joelhos, e acenando para ela, Mariam desceu da prateleira o serviço de porcelana chinesa de Nana. Esse serviço de chá era a única relíquia que sua mãe tinha herdado de sua avó, que morreu quando Nana tinha dois anos de idade. Ela adorava cada uma daquelas peças de porcelana azul e branca: a curva graciosa do bico do bule, os pássaros e os crisântemos pintados a mão, o dragão do açucareiro, destinado a espantar os maus espíritos. Foi esta última peça que escapuliu das mãos da menina e se espatifou no chão da kolba.
Quando Nana viu o açucareiro, seu rosto ficou vermelho, seu