A centralidade das famílias nas políticas sociais da assistência social e saúde: a relevância do debate para o serviço social
Psicologia Jurídica
Elizabeth Paixão
Tema: A centralidade das famílias nas políticas sociais da assistência social e saúde: a relevância do debate para o serviço social
Artigo extraído de http://www.cibs.cbciss.org/arquivos/A%20CENTRALIDADE%20DA%20FAMILIA%20NAS%20POLITICAS%20SOCIAIS%20DA%20ASSITENCIA%20SOCIAL%20E%20SAUDE.pdf
Disponível em 05/04/2014
O artigo aborda a relevância da categoria família na discussão das políticas públicas. Ajuda a entender a família como um processo social em construção e mudança, destacando os novos “arranjos” e “composições” familiares desmistificando os conceitos e pré-conceitos estabelecidos ao longo da história. Vem contando a história em seu desenvolvimento no quesito família, desde sua antiguidade até a nossa contemporaneidade.
Nesse contexto de família antiga, os papéis familiares eram divididos e subdivididos de tal maneira que, o homem, pai de família, era responsável pelo sustento da sua esposa e de seus filhos. A mulher por sua vez, era criada para cuidar da casa e de seus filhos, ser bondosa e obediente ao seu esposo.
Após a Revolução Industrial essa visão foi se modificando, as mulheres também vão trabalhar, mudando a ótica machista em relação a elas. Ela passa a ter mais autonomia e a contribuir com as despesas de casa. A pílula anticoncepcional e o trabalho remunerado da mulher abalaram os alicerces familiares, inaugurando assim as mudanças substantivas da família.
As rupturas e a finalização de casamentos ou uniões estáveis, também são resultantes da situação econômica da família. Sendo assim a autoridade masculina fica abalada, pois o homem não aceita a mulher como provedora dessa família.
Há uma certa dificuldade para definir o conceito família, cujo aspecto vai depender do contexto sociocultural em que a mesma está inserida. Em geral é a família que propicia os aportes afetivos e, sobretudo, materiais