A casa dos mortos- relatório

O documentário “A casa dos mortos”, retrata a realidade de indivíduos com problemas psiquiátricos e distúrbios mentais que se encontram internados sob medida de segurança em um hospital-presidio em Salvador-BA. São três casos, o primeiro conta a história de Jaime, usuário de drogas e uma pessoa extremamente agressiva, Jaime já estava internado no manicômio judiciário pela 2ª vez, em decorrência de homicídios praticados por ele, o mesmo após ter cumprido a pena pelo 1° homicídios retornou as ruas e, assim cometeu mais um homicídio, o próprio conta que estava sem usar seus medicamentos necessários, e, além disso, estava consumindo entorpecentes e bebida alcoólica. Já o terceiro homicídio cometido por ele foi dois meses após sua segunda internação no manicômio judiciário, dessa vez contra um dos internos, segundo Jaime a vitima o provocava constantemente ao mostrar o pênis e chamá-lo de “viado”.
Cinco dias após a entrevista Jaime se suicidou amarrando o lençol na grade da porta e fazendo um cordão no alto, sem deixar espaço para os pés tocarem ao chão subiu em uma cama e jogou seu corpo ao ar, antes mesmo de se asfixiado quebrou o pescoço, como relata seus colegas o caso de Jaime não é infreqüente, pois, é comum aquele método para suicídio freqüente no manicômio judiciário. Jaime não suportou a situação em que se encontrava e escolheu a morte.
O segundo caso retrata a história de “Antônio” um individuo com fortes desequilíbrios mentais e dependência química. O mesmo se encontrava encarcerado na cadeia de Ubaitaba interior da Bahia, foi transferido para o hospital presídio de Salvador, para ser tratado e permanecer preso até a decisão do Juiz. Em uma das cenas do filme, uma funcionária ao conversar com Antônio, sugere que ele tome um banho e corte as unhas que estão enormes, ele não concorda e diz que irá pintar as unhas, a funcionária aparentemente irritada diz que ali homem não pinta unhas. Após mostrar a rotina de Antônio, logo é retratado as atividades diárias