A Casa Do Fim Da Rua
Prof. Silmara Machado
TRABALHO EM GRUPO – TG
Aluno:
Renata De Barros Dantas Maciel RA 1445476
Helen Louise Thisted RA 1444148
Pedagogia - Polo São Sebastião - Ilhabela
2014
A Casa do fim da Rua
Quando eu era criança, morava numa rua sem saída, muito estreita e com muitas crianças. Eram umas 10 casas no total e um monte de amigos.
Tinha o Luizinho, o Zé, a Maria. Ai. Tantos amigos que eu nem consigo lembrar.
A gente brincava muito na rua. Pega-pega, amarelinha, esconde-esconde, peteca, futebol, queimada. Era sempre a maior alegria.
Mas tinha uma coisa esquisita.
A última casa do lado esquerdo, antes do fim da rua, parecia mal assombrada. Nunca aparecia ninguém. Era a única casa de cores apagadas. Parecia triste. A gente morria de medo. Se a bola caía lá, ninguém tinha coragem de ir pegar. Tinha que arrumar outra. Mas sabe, não sei por que a gente achava que era mal assombrada. Nunca aconteceu nada de errado por ali. Mas que a gente tinha medo, tinha sim. E muito!
De vez em quando, fazíamos uma reunião na casa da Laurinha, que era bem na frente da casa esquisita e ficava revezando pra espionar. Como se fosse uma grande operação policial de investigação. Às vezes a gente via uma sombra de uma bruxa, mexendo num caldeirão na cozinha. Era de arrepiar e perder o sono!!!
Um dia, a Laurinha nos chamou para uma reunião de emergência. Disse que estava na sua casa, olhando pra casa esquisita e ficou pensando: será que é mal assombrada mesmo? Ficou pensando também que poderia não ser nada disso e que podia ter alguém legal lá dentro...
Nesse momento ela percebeu que um pedacinho do jardim estava ficando colorido, com grama bem verdinha e brotando umas florezinhas bem bonitas.
Ficou muito encafifada e resolveu nos chamar.
E não é que um pedacinho do jardim estava bem diferente!
Nos enchemos de coragem e fomos tocar a campainha.
Quanto medo! E que surpresa, quando uma velhinha muito simpática nos atendeu e perguntou o que