A casa caiu
Estônia, Grécia, Hungria, Islândia, Letônia, Lituânia, Eslováquia e Eslovênia caíram na escala de segurança da Aon - de baixo risco para médio-baixo risco - por causa da sua vulnerabilidade à crise.
O Brasil segue na categoria de médio-baixo risco. Na América Latina, o país de menor risco é o Chile. Na mesma categoria que o Brasil, a segunda de menor risco, estão também México e Costa Rica.
A cada ano, a empresa avalia as possibilidades de que vários países do mundo venham a sofrer guerras, atos de terrorismo, greves, rebeliões, interferência política e outros problemas, além da probabilidade de que dêem um calote em suas dívidas ou que tenham sua cadeia de fornecimento afetada.
Mas, segundo a seguradora, em 2009 a previsão de riscos reflete especialmente o impacto da crise econômica.
'Problema político'
"A crise do crédito está deixando de ser apenas um problema econômico para se tornar um problema político", disse Miles Johnstone, diretor de Riscos Políticos da Aon, nos Estados Unidos.
"Quando uma economia está em baixa, o governo tem menos recursos disponíveis para lidar com algumas questões problemáticas, o que poderia levar a uma instabilidade política", explicou.
A empresa cita como exemplo recentes protestos violentos na Grécia, na Lituânia, na Letônia, na Islândia e na Bulgária.
A crise também fez com que a seguradora criasse a categoria de altíssimo risco para colocar países cujas condições se deterioram ainda mais no ano passado - Afeganistão, República Democrática do Congo, Irã, Iraque, Coréia do Norte, Somália e Zimbábue.
Por outro lado, outros 13 países melhoraram sua situação no ranking de risco, como a Colômbia, a Síria e a Líbia.
Em 08/12/2009:
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet,