A carta Roubada
O delegado volta, passado um mês, deprimido por não ter desvendado o crime e diz a Dupin que pagaria 50 mil francos a quem o ajudasse a solucionar o caso. Dupin, surpreendendo a todos, pede que ele preencha o cheque e lhe entrega a carta.
O amigo pergunta como ele conseguira e Dupin narra a sua busca. Como o delegado subestimara o Ministro por ser um poeta e levara em conta a estatísticas de seus anos de polícia - em que todos os casos de objetos escondidos os criminosos ocultaram de maneira rebuscada - não considerou que o Ministro, também um matemático, poderia agir com simplicidade, então, foi visitar visitá-lo, uma vez que conhecia o Ministro de outros tempos. Enquanto conversavam, observou um porta-cartas pendurado no meio da lareira, com um documento que reconhecera ser a carta procurada. Reconhecera pelo selo, pois seu aspecto havia sido disfarçado.
Ao sair do apartamento esqueceu propositalmente sua tabaqueira com a intenção de voltar no outro dia. Fez uma cópia exata da carta e voltou para buscar sua tabaqueira. Havia combinado com um amigo para simular, à determinada hora, um tiroteio na rua. Quando o Ministro chega à janela para observar o que se passa na rua, Dupin trocou a carta e na cópia colocou uma frase que remete a uma vingança por uma peça que o Ministro lhe pregara em Viena.
PERSONAGENS
Narrador: mora com Auguste Dupin e conduz a história. Não é revelado seu nome.
Auguste Dupin: Detetive que já ajudou o