A carta do chefe seatle
Assim começa a carta que teria sido escrita por um índio ao presidente dos EUA, onde é colocada a questão ambiental e social sob um prisma atual e que sensibiliza-nos ainda hoje pela sua poesia e ideologia que a acompanham.
Existem controvérsias a respeito de sua autenticidade, as quais citaremos neste estudo, mas o foco recai sobre as similaridades dos argumentos textuais com os postulados de Enrique Leff sobre a “racionalidade social” e sobre a (in)sustentabilidade das cidades contemporâneas,
Tentaremos expor o pensamento de Leff e os tópicos apontados na Carta, traçando assim um paralelo entre essas duas fontes de pensamento sobre as cidades e suas relações com o meio ambiente e com a sociedade.
A partir dos conceitos apresentados na aula anterior: Ecologia, Ecossistema, Equilíbrio Ecológico, Bioma. Fazer a leitura do texto, indicando as falas adequadas, usadas pelo chefe Sealth a cada conceito.
A Carta do Chefe Seattle, associa de forma simples em pouco mais de duas páginas. O texto evoca uma riqueza de compreensão do habitat humano e ganha seu valor em virtude de derivar de um indígena, norteado por uma visão cosmológica adversa daquela do destinatário da carta: o presidente dos EUA, Franklin Pierce, quando este, em 1854, propôs comprar as terras de sua tribo, concedendo-lhe uma outra “reserva”.
A carta desnuda uma evidência que salta aos olhos do leitor: a compreensão da finalidade da terra e o seu significado para os humanos da parte dos envolvidos no assunto: o presidente americano e um chefe de uma tribo indígena. O primeiro ávido de uma visão mercantilista da natureza, o outro com uma compreensão de intimidade existencial da mesma.
De início vale salientar a atualidade da temática, sobretudo quando se debate nas várias esferas de poder do mundo a urgente necessidade de uma racionalização no