A carta de atenas
A Carta de Atenas nos descreve, como uma cidade que cresce de forma desorganizada e sem planejamento pode ser prejudicial à saúde e a vida social da população que nela vive.
No quarto congresso de CIAM (Conselho Internacional de Arquitetura Moderna) foram determinadas as três matérias primas do urbanismo: sol, vegetação e o espaço, que infelizmente devido às más administrações não tem sido atendidas.
Quanto mais a cidade cresce menos as condições naturais são respeitadas, o que leva ao aumento das doenças e a decadência de grande parte da população. Um exemplo disso foi na época da expansão industrial do século XIX, onde a densidade admissível para as construções passou a ter que abrigar até três vezes a quantidade de habitantes por hectare, então surgiram os chamados cortiços. Esses lugares eram predominantemente habitados pela parte menos favorecida da população.
Ainda hoje nenhuma legislação interveio para fixar as condições de habitações e assegurar a proteção da pessoa e também dar-lhe meios para um aperfeiçoamento crescente.
É urgente e necessária, a existência de uma lei que torne acessível a todos independente de questões financeiras o direito a terem habitações onde a prioridade seja a qualidade de vida e bem estar e não as especulações imobiliárias. As densidades populacionais devem ser ditadas pelas autoridades. Deve ser feitos estudos que determinem a quantidade necessária de moradia e determinar em um espaço tempo o quanto aquela região irá crescer e quais as alterações serão necessárias para continuar atendendo a população. Recursos técnicos modernos podem ser utilizados para auxiliar nessa administração, pois hoje devido a alguns materiais as construções podem atingir até 65 pavimentos, mas sempre levando em consideração a existência de sol, vegetação e espaço.
O primeiro dever do urbanismo é se colocar de acordo com as necessidades fundamentais do homem, determinando as zonas residenciais, que deverão ser construídas nos