A capoeira na educação infantil
Resumo
O ensino da capoeira, como conteúdo curricular nas aulas de educação física, tem provocado alguns questionamentos e polêmica entre a “família” escolar. Provavelmente, reflexo de uma sociedade impregnada de valores e pré – conceitos que torna essa prática esquecida(ou excluída) por pensamentos racista e até mesmo machista.
A capoeira, na proposta aqui apresentada, dentro de uma perspectiva crítica, busca identificar sua relevância educacional como um todo, saindo de um conceito restrito, referindo-se apenas à técnica, para um conceito mais amplo.
Contudo, este estudo busca tematizar a capoeira da escola, e não a capoeira na escola, pois a inserção deste conteúdo, enquanto objetivos educacionais, deve propor uma visão mais ampliada, sem enfatizar apenas a técnica dos gestos em relação a um padrão preestabelecido, mas exercitá-la com objetivos críticos.
1- INTRODUÇÃO
O ensino da capoeira, como conteúdo curricular nas aulas de educação física, tem provocado alguns questionamentos e polêmica entre a “família” escolar. Provavelmente, reflexo de uma sociedade impregnada de valores e pré – conceitos que torna essa prática esquecida (ou excluída) por pensamentos racista e até mesmo machista. Alguns estudiosos como Antônio Chizzotti, coordenador do curso de pós graduação em educação da PUC-SP, Maria José Feres, secretária de Educação Fundamental do Ministério da Educação, mostram-se preocupados com este assunto, principalmente no que diz respeito à lei federal que obriga as escolas de Ensino Fundamental e Médio – públicas e privadas – a incluir no currículo, como tema transversal, a História e Cultura Afro-Brasileira. Será que a criação de leis é a maneira correta de levar esse tipo de questão para as aulas?
Afirma Chizzotti (2003) que a inclusão não deve ser um tema imposto, deve-se brotar dos docentes e apresentar um aspecto não formal, pois, do contrário, dificultaria essa