A Capital Irradiante - resenha
O autor sugere que essas transformações levaram a novos hábitos e de forma impar desde a Belle Époque à era do rádio. Era o final do Império e o início da República. Pssamos a ter hábitos do tipo: escovar os dentes, descartar canetas, freqüentar cinemas, tomar refrigerante e até mesmo acender cigarros para a namorada. Esse hábito sugere mais do que uma mudança de hábito, mas também de comportamento, como mulheres fumando.
Um questão importante do texto é o que remete a forma de se fazer ou contar a história a partir da ficção, pois nela os autores falam de forma livre e sem medos., ou seja, podemos conhecer fatos de nossa atualidade, a partir da literatura da época a qual desejamos elucidar. Podemos recorrer a vários tipos de literatura e assim entender, ou questionar, sobre ritos da modernidade e também sobre questões da vida privada e o quanto interferem no agir da sociedade.
Nicolau Sevcenco toma como cenário a cidade do Rio de Janeiro, e refere-se a ela como a Capital irradiante. Para ele , o Rio se enche de novidades e modifica, imensamente a vida daqueles que lá viviam na passagens entre os séculos XIX e XX.
Surgem os carros automotores, a chegada dos bondes. A luz elétrica é um fato e passa a fazer parte do cotidiano, o que faz com que a rotina da população se altere. A saúde, com os avanços da medicina, a forma de deslocamento com os carros automotores, são novidades que alteram o olhar do povo para si e para o seu lugar. Na realidade , a
Cidade se acelera juntamente com seus habitantes. As novas tecnologias irão