A candidatura do brasil a um assento permanente no conselho da liga das nações
O Brasil foi um país relativamente ativo nas atividades da Liga, buscava prestigio internacional, e principalmente buscava ser um membro do conselho permanente da Liga.
O Brasil teve os holofotes internacionais apontados pra si, no acontecimento que até hoje é um dos mais relevantes da historia da política externa brasileira, o veto da entrada da Alemanha na Liga.
O Brasil buscava um assento permanente na Liga a muito tempo, e a Alemanha já iria entrar no conselho permanente. O Brasil foi o único país da America do Sul a participa da primeira Grande Guerra, mesmo que de maneira "marginal". Participando inclusive das negociações de Paz em Paris com uma delegação chefiada por Epitácio pessoa. O Brasil em tal negociação tinha como "conquista" de guerra, navios alemães apreendidos nos portos brasileiros.
Sendo assim, o Brasil aderiu a Liga das Nações basicamente por te de associado à coalizão das potencias vencedoras. Em consequência de sua colaboração , o Brasil foi admitido como membro temporário do conselho.
A partir de 1920 o Brasil foi o único pais americano a ter um assento na Liga das Nações, pelo fato de o senado estadunidense ter recusado a ratificar o Tratado de Versalhes, assumindo então o papel de porta-voz do continente.
Até então o Brasil ainda não tinha como objetivo obter o assento permanente no Conselho Permanente. Foi quando o delegado Chileno indicou que deveria ser membro permanente Brasil e Espanha. Alegando a falta de Americanos no Conselho permanente.
No entanto, o delegado britânico refutou esta ideia e foi além, admitindo somente a Espanha como novo membro permanente, proposta vetada pelos brasileiros, pois acarretaria na exclusão da America.
Em outubro de 1922, as margens de não ser mais eleito como membro temporário do conselho, o Brasil decide então pensar em uma campanha para a sua admissão no conselho