A Cadeia de Suprimentos é maior que a Logística
Ainda é comum ver confusão entre Gestão da Cadeia de Suprimentos (GCS) e Logística. Já ouvi uma pessoa dizer que acha que GCS é somente um nome mais bonito e moderno (algo como chamar um faxineiro de consultor em higiene – sem querer desmerecer o duro trabalho dos faxineiros).
O fato é que a GCS envolve um escopo muito maior do que a Logística. Tradicionalmente, a Logística trata da movimentação e armazenagem de produtos. Isto é somente um pedaço do que engloba a Gestão da Cadeia de Suprimentos.
Podemos separar as atividades da GCS em quatro categorias: Planejamento, Compras, Produção e Entrega. Isso não quer dizer que a GCS substitui outros setores da empresa, e sim que se integra com estas áreas para obter mais eficiência nas operações da organização.
Planejamento:
Previsão de demanda: criar previsões realistas de quanto produto será necessário e aonde.
Precificação: participar do processo de valoração do produto.
Gestão de Inventário: determinar a quantidade de material que será armazenada, e seu fluxo, para atingir as metas planejadas.
Compras:
Seleção de fornecedores: avaliar os possíveis fornecedores não só pelo melhor preço, mas também pela garantia de um fluxo correto de materiais.
Contas a pagar: integrar o fluxo de materiais, cada vez mais complexo, com as atividades de contas a pagar.
Produção:
Desenvolvimento de produtos: participar desde a fase de idealização do produto, com o objetivo de influenciar um desenvolvimento compatível com uma otimização dos custos logísticos.
Cronograma de produção: influenciar ou até definir o cronograma de produção (em função da demanda) para redução de custos da operação.
Gestão de Instalações: apoiar na gestão de equipamentos, suprimentos e consumíveis.
Entrega:
Gestão de Transportes: coordenar a movimentação de materiais pelos diversos meios disponíveis.
Gestão de Pedidos e Entregas: coordenar junto às áreas administrativas os pedidos dos