A cabeça bem feita

RESENHA
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento; tradução Eloá Jacobina, 8ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003, 128p.

Edgar Morin é Francês, Judeu de origem Sefardita, graduado em antropologia, Sociologia, filosofia, direito, economia política, história e geografia. Autor de mais de trinta livros entre eles: Introdução ao pensamento complexo, Ciência com consciência e os setes saberes para a educação do futuro. Em 1999, lançou o livro “A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. O Autor propõe que o desenvolvimento do pensamento complexo deve passar por uma reforma de pensamento por meio do ensino Interdisciplinar capaz de forma cidadãos capacitados, solidários e éticos, aptos a enfrentar os desafios dos tempos atuais. Para o autor, a complexidade é um desafio que sempre se propôs a vencer.

Nos dois primeiros capítulos observamos as ideias principais de seu pensamento, na qual o autor questiona a finalidade da escola e da educação, relacionando a capacidade na utilização da inteligência do ser humano para resolver problemas gerais com a urgente necessidade de se integrar as áreas de conhecimento presentes na humanidade. O sociólogo sugere três desafios o cultural, sociológico e o científico, em campos diversos da vida humana, com o seguinte argumento “os problemas essenciais nunca são parceláveis, e os problemas globais são cada vez mais essenciais”. O autor acrescenta ainda que o “retalhamento das disciplinas torna impossível aprender o complexo”. O desafio cívico O desafio cívico para ele é enfraquecimento do senso de responsabilidade dada aonde um tende a ser responsável apenas por sua tarefa especializada, bem como ao enfraquecimento da solidariedade. O desafio sociológico e a área submetida aos três desafios estende-se incessantemente com o crescimento das características cognitivas das atividades