A busca pelo corpo perfeito e a interven o do ed
Cada sociedade possui sua cultura agindo diretamente em nosso corpo, determinando atributos e criando padrões, fazendo com que apareçam então os padrões de beleza, de saúde, de comportamento, entre outros, de forma a serem referências aos indivíduos para se construírem como homens e mulheres aceitos pela sociedade.
Mas não é de hoje que há este culto a forma física perfeita, esta preocupação vem desde o Egito antigo; a Grécia antiga, onde a preocupação com a forma física era de extrema importância para os gregos que buscavam ter uma capacidade intelectual e física; na Renascença Italiana, onde o corpo ideal era o de seios fartos, barrigas rechonchudas, quadris cheios e pele clara; em meados do século XIX, onde surgiram as primeiras escolas de ginástica europeia, que difundia a ideia de um corpo saudável por meio de ginástica, até os tempos de hoje.
Nos tempos modernos a um aumento no culto ao corpo perfeito, onde os indivíduos independente da faixa etária e classes sociais vivenciam a preocupação ora ao fator estético, ora ao fator saúde, sendo que em muitos casos a saúde acaba sendo deixada em segundo plano.
A relação com nosso corpo parece estar sendo radicalmente modificada pelo fácil acesso a diversos recursos ligados à boa forma, criando certa exaltação e supervalorização do corpo. A mídia vem sendo uma grande influência, pois veicula imagens de corpos perfeitos, treinos e exercícios da moda, alimentação ideal, dietas milagrosas, suplementação e remédios que prometem resultados imediatos nos levando a pensar que esta imagem é ideal.
Isso tudo acaba por gerar transtornos em muitas pessoas devido a frustações por não estarem dentro destes padrões estabelecidos ou por não conseguirem atingi-los. A vida, então, passa a girar em torno desses ideais, fazendo com que este protótipo seja meta de primeiro plano e todos os outros problemas passam a girar em torno deste propósito