A busca da felicidade
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PARA LER E REFLETIR
Uma das questões mais instigantes da filosofia refere-se ao conflito Individuo x Sociedade – o homem é o meio ou o fim da sociedade? Duas posições se destacam. Para Hegel, a sociedade é o todo, e o homem está subordinado a ela. ‘O verdadeiro é o todo’ e o homem é apenas uma parte, um momento na sociedade. Vive na sociedade, pela sociedade e para a sociedade. As conseqüências dessa visão apontam para o totalitarismo: o individuo não tem direito algum, é apenas um meio para o bem do todo; o fim é a sociedade e tudo é sacrificado em seu nome.
Para Aristóteles e outros filósofos posteriores, o homem, ao contrario, é o fim de qualquer atividade social. A sociedade compreende a soma de vários indivíduos e também as relações existentes entre eles. Ela é um meio para se atingir o bem comum, que é fundamentado no bem particular de cada individuo.
BOCHENSKI, J. M. Diretrizes do pensamento filosófico, ó, Ed. São Paulo.
01- Atualmente, o indivíduo é o meio ou fim da sociedade? Provem como argumentos.
Em 1979, o jornal Le Monde fez a seguinte pergunta ao famoso psicólogo norte-americano Carl Rogers:
“Le Monde: A transformação do comportamento cotidiano dos indivíduos pode acarretar progressivamente uma revolução tranqüila na sociedade?
Rogers: Poucas pessoas compreende que o que eu falo significa transformação completa da maioria das instituições atuais. Se levarmos verdadeiramente a sério a idéia de que cada indivíduo pode ter um papel na tomada de decisões, isso transformaria completamente os conceitos de educação, de negócios, de governo. Veja, por exemplo, as escolas tradicionais atuais: elas são completamente autoritárias. As decisões são tomadas na cúpula pelo diretor e pelos professores. Os alunos não tem nada a dizer. Se – e é essa idéia que defendemos – os alunos