A Ação do Paratormônio na Osteoporose Envolvendo Mulheres Pós-Menopáusicas
A osteoporose, doença caracterizada por diminuição global da massa óssea e deterioração estrutural do tecido ósseo, leva a fragilização dos ossos e aumento da suscetibilidade a fraturas, especialmente de quadril, espinha dorsal e punho.
A Teriparatida corresponde ao paratormônio recombinante humano (1-34), cuja cadeia de 34 aminoácidos tem sequência idêntica à do segmento biologicamente ativo do hormônio da paratireoide. O paratormônio recombinante regula concentração de cálcio no fluido extracelular, metabolismo ósseo e reabsorção tubular renal de cálcio e fosfato. Pode produzir “redistribuição óssea”, caracterizada por aumento de massa óssea em algumas partes como o fêmur e vértebras, e redução em outras como no terço distal do rádio, cujo significado clínico ainda não está estabelecido. Aumenta a massa óssea e o diâmetro dos ossos e restaura a microarquitetura óssea em homens e mulheres. Esses mecanismos contribuem para aumentar a força do osso e reduzir o risco de fraturas relacionadas à osteoporose.
Em ensaio clínico, 1637 mulheres pós-menopáusicas com fraturas vertebrais prévias foram alocadas para receber doses diárias subcutâneas de 20 ou 40 μg de paratormônio (1-34) ou placebo por 21 meses em média. O paratormônio diminuiu o risco de novas fraturas vertebrais. Os riscos relativos