A ação do assistente social na dependência química e compulsões.
Quando falamos em dependência química ou doenças compulsivas, devemos sempre lembrar que trata –se de doenças que eu também sou vulnerável , é multifatorial. Isto quer dizer que ela é causada por vários fatores, como o tipo de droga utilizada, predisposição hereditária, ambiente em que o usuário vive, relacionamento social e familiar, motivações pessoais para o uso ,etc. Nós profissionais da área, muitas vezes, nos achamos isentos, protegidos contra estas doenças compulsivas, porque conhecemos o problema , atuamos no meio, temos informações suficientes,etc. Precisamos nos reconhecer no problema, porque todos nós somos fragilizados e passíveis de nos viciarmos. A Escola Simbólico -Experiêncial – de Terapia Familiar de Witaker, nos traz este conceito como condicional para nos capacitarmos para podermos atender famílias com este tipo de problemas. Porque um individuo busca a drogadição, ou desenvolve algum tipo de compulsão? Existencialmente todos nós temos problemas, e muitas vezes temos necessidade de fugir deles, a droga às vezes é uma forma de fugir, de enfrentar, de conhecer limites, necessidade de aceitação do grupo, dificuldade no relacionamento familiar etc... IE a atuação do Assistente Social. Deve-se primeiramente conhecer com o que estamos lidando, que tipos de drogas existem, qual a ação de cada uma nos indivíduos etc. Temos aqui uma classificação das drogas que nos ajuda a nos localizarmos na questão:
Drogas:
Depressoras do Sistema Nervoso central São aquelas que diminuem a atividade do cérebro, fazendo-o funcionar mais lentamente, aparecem sintomas como sonolência, lentidão dos movimentos. Ex; Ópio, morfina e heroína (no início também estimula) Crack e merla (inicialmente estimuladora em seguida depressora). Álcool, cocaína (no início também estimula).
Estimuladora do Sistema Nervoso Central
Aquelas de excitam a atividade do cérebro, fazendo com que o estado de vigília fique