A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................4
3 CONCLUSÃO ..........................................................................................................6
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 7
1 INTRODUÇÃO
O são-joseense Gabriel da Silva Saretti, 10 anos, contou com a dedicação da professora Juceliana Ramtuhn. Gabriel tem perda progressiva da visão, distiguindo apenas clarões e cores fortes e não teve estimulações até o ano retrasado. Os responsáveis eram descompromissados e não buscavam parcerias para ajudá-lo com as dificuldades enfrentadas. O aluno tinha vocabulário restrito e dificuldades na compreensão de conceitos básicos de matemática.
Uma das estratégias usadas pela professora para que os colegas interagissem com Gabriel foi estimular que o ajudante da dia ficasse sentado ao lado do menino, que também tinha seu dia de auxiliar. No seu dia, ele escolhia o colega que desejava como seu par. Quem ficava nessa função precisava ler as perguntas do livro para que ele respondesse na máquina Perkins, de datilografia em braile, que estava aprendendo a manejar. Nas atividades de Matemática, os colegas o ajudavam a fazer as contas com tampinhas de garrafa ou palitos de sorvete.
"Todos gostavam de ajudá-lo e disputavam a vez de ser seus parceiros", disse Juceliana. No começo Gabriel não gostava que tocassem nele, beliscava os companheiros. Mas logo mudou e fez amigos. Gostava muito das rodas de leitura: ouvindo com atenção e, quando chegava sua vez de ler, os colegas ficavam fascinados vendo-o correr os dedos pelos pontinhos