A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BASÍCA

A Escola Estadual Severino Farias em Surubim é referência na modalidade de educação inclusiva no Estado de Pernambuco, seu modelo pedagógico de inclusão de estudantes com necessidades especiais, já foi reconhecido nacionalmente com o Prêmio de Gestão Escolar. Na escola todos são tratados de forma igualitária, ninguém é tratado como diferente ou incapaz, como afirma a gestora da escola, Karla Michelle Fabrício: “tratar os diferentes de forma diferente não é promover a inclusão, que precisa ser feita através da socialização”.
Quando se fala em inclusão, é interessante lembrar,
Como diz Kassar (1999), que “é sempre em um
Determinado ‘mundo’ (no contato com o outro) que o
Sujeito nasce, cresce, se desenvolve, se constitui. É
Este mundo (de incontáveis e encantáveis outros) que
Será, por ele, internalizado, no processo de sua constituição.
Social.”(p.69). E a escola pode ser um desses
Mundos.
Os estudantes com necessidades especiais estão inclusos em salas de aula do ensino regular, porém recebem atenção especial para cada tipo necessidade, como por exemplo, um profissional de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, para auxílio aos estudantes surdos e para atendimento aos estudantes cegos, os professores adaptam material didático o método braile, na sala de recursos, o que facilita o processo de ensino aprendizagem. Esse trabalho desenvolvido na escola proporcionou diversas oportunidades para esses estudantes com algum tipo de deficiência, como é o caso de Leandro da Silva que atua como monitor das disciplinas de física e matemática e Clara dos Santos que estudou na escola e conseguiu chegar à universidade, ambos com deficiência visual.
Na escola é desenvolvido um trabalho de música, onde foi formado um coral. Aqui, vale destacar na íntegra uma situação vivenciada e relatada na matéria nem que ressalta a importância da educação inclusiva. Clara, estudante acima citada “foi uma das primeiras alunas cegas a se interessar pela música, acompanhando os