A atuação pedagógica inclusiva do professor na educação básica
A preocupação e interesse em desenvolver esse estudo se originou da dificuldade de participação do aluno surdo nos conteúdos curriculares no ensino regular. Sendo assim, surgiu a necessidade em conhecer o processo de interlocução espontânea entre o intérprete de LIBRAS e o aluno surdo, e os diálogos propostos para o aprofundamento dos conteúdos curriculares ao interagir pela Língua de Sinais (LIBRAS) no contexto escolar; visando contribuir na criação de contextos mais significativos para a aprendizagem dos alunos surdos inseridos no ensino regular,e o AEE (Atendimento Educacional Especializado.
Essa preocupação vincula-se ao aprendizado qualitativo desses alunos surdos no ensino regular. Até pouco tempo atrás, era possível perceber no ensino regular o espaço segregador em que as salas eram montadas e o horário contrário do recreio dos alunos surdos com o dos alunos ouvintes e principalmente o despreparo da gestão e dos docentes em atuar e trabalhar com esse alunado dentro da escola, gerando assim a exclusão. Reconhecendo a importância dessa parceria e aprendizado de uma nova língua, a LIBRAS, acreditamos que esse estudo possa oferecer dados acerca da importância de um intérprete de LIBRAS em contato com o aluno surdo dentro da escola, permitindo o acesso à língua de sinais, cultura e identidade surda,na aquisição e ampliação de conhecimento.
A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Essa lei exige a obrigatoriedade da oferta de LIBRAS no currículo oficial da rede de ensino, em todas as etapas e modalidades da educação básica (PERLIN e ESTROBEL, 2006).
Neste trabalho abordaremos sobre a a importância da linguagem, lingua de sinais brasileiras (LIBRAS),a inclusão desses alunos no contexto escolar.