A ATUAÇÃO PEDAGOGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BASICA
INTRODUÇÃO
Estudantes com necessidades especiais precisam de apoio psicológico e de tratamentos clínicos que não são oferecidos em instituições de ensino regular.
O novo Plano Nacional de Educação, em avaliação no Congresso Nacional, prevê que o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento ou superdotação, deve ser universalizado na rede regular de ensino. Conforme o novo Plano nenhuma instituição poderá, a partir de 2016, receber recursos públicos para fornecer ensino exclusivo a grupos com deficiência como autistas, downs ou paralisados cerebrais, como no caso das Apaes.
Para o Ministério da Educação, a manutenção das escolas especiais é inconstitucional, uma vez que o Brasil é signatário de convenção internacional que determina a educação inclusiva. Contudo, a neuropsicóloga e especialista em reabilitação neuropsicológica, Daniela Perini Rigotti, desaconselha a matrícula de estudantes com necessidades especiais em escolas regulares. “Eles possuem um comprometimento muito grande e, junto com as famílias, sofrem demais na educação regular. A inclusão é apenas ‘entre aspas´, porque apesar de estarem na sala de aula, essas crianças não conseguem se desenvolver”, afirma.
A diretora pedagógica Iraídes Oliva Lozano Cardoso, da Escola de Educação Especial Flávia Regina, localizada na zona norte de Londrina, compartilha a mesma opinião. Para ela, a política da educação inclusiva, segundo o modelo sugerido pelo Ministério da Educação, só funciona na teoria. “Os governantes acreditam que o atendimento aos estudantes especiais é uma receita universal, mas ele exige muitas adaptações. Cada aluno tem seu limite e é preciso respeitá-lo”, avalia.
A Escola