A atuação do psicólogo na reabilitação cognitiva dos portadores de alzheimer
1.2 ORIGEM E DEFINIÇÃO DE ALZHEIMER
Como descrito no Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Americana de Psiquiatria (DSM IV) a doença de Alzheimer, conhecida internacionalmente pela sigla DA, recebeu esse nome em homenagem ao Dr. Alois Alzheimer, que observou e descreveu as alterações no tecido cerebral de uma mulher que mostrou os primeiros sintomas de demência por volta dos 51 anos.
Naquela época, a causa da morte foi considerada como sendo uma doença mental até então desconhecida. Havia a suposição de que a DA estivesse restrita a uma categoria da doença chamada de demência pré-senil, pois afetava indivíduos com menos de 60 anos de idade.
Com o tempo foi confirmado que as formas pré-senil e senil, apresentavam o mesmo substrato neuropatológico, indicando que o conceito da doença é o mesmo independente da idade em que ela possa ocorrer. Nas últimas décadas do século XX, a doença de Alzheimer era freqüentemente relacionada ao processo de envelhecimento. É o tipo de demência com maior chance de se desenvolver nas idades mais avançadas, sendo que o envelhecimento constitui o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença, uma vez que ambos, envelhecimento e demência, compartilham qualitativamente das mesmas alterações neuropatológicas, na DA essas alterações ocorrem em intensidade muito maior.
A doença de Alzheimer é a causa mais comum de respostas cognitivas desadaptadas. Ela afeta, inicialmente, a formação hipocampal, o centro de memória de curto prazo, com posterior comprometimento de áreas corticais associativas.
Além de comprometer a memória, ela afeta a orientação, atenção, linguagem, capacidade para resolver problemas e habilidades para desempenhar as atividades da vida diária. A degeneração é progressiva e variável, sendo possível caracterizar os estágios do processo demencial em leve, moderado e severo, mesmo considerando as diferenças individuais que possam existir.
1.3 O CUIDADOR
A