a atuaçao do assistente social e sua formaçao

Utilizando a Formação da Identidade, podemos analisar a profissão do Assistente Social. Sabemos que historicamente, o Serviço Social se iniciou como uma forma de caridade, aonde os que tinham mais davam esmola para os mais pobres a fim de “lavar sua alma”, não havia, portanto nenhuma teorização e nenhuma metodologia. Portanto, podemos dizer que essa é a fase de Execução da formação da identidade do Serviço Social, eram ideias baseadas nos valores e crenças populares.
De 1967 até 1978, a profissão passou por um processo modernizador. Deste processo, surgiram Congressos que deram origem aos seminários de Araxá, Teresópolis e Sumaré. Esse processo se tratava de uma maior critica sobre todas as teorias e metodologias usadas na profissão até então, podemos entender que essa foi a fase da Moratória, que é a fase do questionamento. Nestes mesmos seminários, se estabeleceu novas teorias, novos conceitos, novos objetivos e metas, portanto, esse á a fase da Construção.
Desde então, o Assistente Social passou a agir embasado num conhecimento cientifico e teórico unido a prática, por isso, com este conhecimento, o profissional consegue modificar a realidade das pessoas que precisam através do poder de especialização, aonde os influenciamos pelo nosso conhecimento, pela nossa habilidade. Em alguns casos também, fazemos uso do poder de referência, aonde influenciamos pessoas pelo carisma e por características da profissão que são admiradas.
Com esse poder e liderança que o assistente social possui, pelo seu carisma e pelo seu conhecimento, ele ganha a confiança de seus usuários e se inicia uma mudança na realidade desses. Nesta mudança, se tem como ponto central a cidadania, já que um dos embasamentos teóricos e éticos do Serviço Social é defender a classe dominada e garantir direitos iguais, ou seja, a cidadania.