A atividade Lúdica na sala de aula de matemática
Mônica Menezes de Souza1 – SEE/DF – profmonicams@yahoo.com.br
1. INTRODUÇÃO
Tem-se buscado, nos últimos tempos, dar um tratamento científico à ludicidade devido a um redimensionamento do seu valor cultural e incentivo ao conhecimento científico que ajuda a revisar, reforçar, refutar, estender ou criar novas teorias sobre o lúdico e seus efeitos no comportamento humano (NEGRINE, 2001: 35). A atividade lúdica pode ser pensada a partir de aspectos subjetivos que retratam emoções, afetos, bem estar, que nem sempre podem ser descritos em palavras, mas que podem favorecer uma melhoria na qualidade de vida. Daí a dificuldade em dar um tratamento científico à ludicidade já que se trata de conhecimentos subjetivos, logo, difíceis de definir de forma absoluta e
Consequentemente, estudar os significados e as implicações da atividade lúdica no comportamento dos indivíduos é transitar por estes caminhos, que embora nem sempre tão objetivos como é pensada a investigação dentro das concepções do paradigma positivista, não significa que devemos abandonar seu estudo (NEGRINE, 2001: 36).
Os princípios fundamentais da atividade lúdica são a liberdade, a espontaneidade e a gratuidade (MUNIZ, 1999: 200). O primeiro fundamento refere-se à possibilidade de escolher participar, ou não, da atividade e de seguir suas regras ou criar outras com a conivência de quem a pratica; o segundo refere-se à falta de obrigação para com a atividade, portanto, é uma atividade voluntária e a gratuidade diz respeito à falta de motivo (futilidade), isto é, pratica-se a atividade porque se está com vontade e não por um motivo determinado.
A pesquisa científica nessa área tem sido realizada por profissionais de diversas formações (sociólogos, psicólogos, educadores, administradores etc.) possibilitando uma diversidade de abordagens.
A ludicidade como ciência se fundamenta sobre quatro pilares de natureza diferentes: o