A atividade do trabalho como categoria fundante do homem
Yan, MERHET
Mariana, LINS e SILVA COSTAIntrodução: De acordo com Engles (1876), em texto sobre a transformação do macaco em homem, é possível afirmar que o trabalho criou o homem. Diante de tal afirmativa, objetiva-se compreender o papel do trabalho no processo de hominização, ou seja, com base nas leituras realizadas buscar subsídios teóricos que possibilitem a investigação da filogênese a partir da atividade do trabalho. Na esteira desse processo, trata-se também, ainda que brevemente, das características assumidas pelo trabalho ao longo do tempo. Metodologia: O presente trabalho caracteriza-se enquanto pesquisa bibliográfica. O tema diz respeito a discussões sobre o papel do trabalho na formação do homem, e posteriores questionamentos acerca das contribuições da teoria marxista sobre a atividade do trabalho como fundante do homem e sociedade. Assim, os textos foram lidos, analisados e articulados, dando origem a este trabalho. Todo o processo foi realizado na Faculdade Guairacá, localizada na cidade de Guarapuava, ao centro-oeste do Paraná, em território nacional do Brasil. Resultados e discussão: Primeiramente, é relevante uma definição geral do trabalho. Albornoz (1994) explorou os aspectos semânticos da palavra trabalho no decorrer dos séculos, chegando a concluir que o trabalho é uma atividade exercida por indivíduos com uma finalidade específica, não sendo necessariamente remunerada, estabelecendo diferenciação entre trabalho e emprego. Os animais também executam atividades, porém sem o uso de técnicas, instrumentos, planejamento e intencionalidade. Portanto, o trabalho humano é acima de tudo uma forma de satisfazer as necessidades apresentadas no meio em que os homens estão inseridos. Engels (1876) em O papel do trabalho na transformação do macaco em homem traz para o debate a importância da atividade do trabalho enquanto formativa do homem. Segundo o autor, o homem se desenvolveu de macacos