A ascese do espírito do capitalismo - Max Weber
Weber inicia este capítulo relacionando o Protestantismo ascético com as máximas religiosas da vida econômica, recorrendo aos escritos teológicos decorrentes das práticas sacerdotais. Ele afirma que naquele tempo as forças religiosas, expressas através dos dogmas, tiveram uma influência decisiva na formação do "caráter nacional".
Faz uma breve biografia de Richard Baxter, intérprete teórico da ética puritana, que se destaca pela sua posição eminentemente prática e pacífica, como pelo reconhecimento universal do valor de seus trabalhos, através de sua constante reedição e tradução. Adversário interno de Cromweell, por não concordar com a revolução, o sectarismo e o fanatismo dos "santos". Destaca a riqueza e sua aquisição, nos elementos ebioníticos - palavra de origem hebraica. Os ebionitas (= pobres ) eram os judeus favoráveis a Jesus que viam no Cristo não o filho de Deus, mas um profeta como os demais do Velho Testamento. Crença e seita que se mantiveram ativas no Oriente Médio até o século V - da proclamação do Novo Testamento, colocando-a como discussão. Ele acusa o fato de a riqueza trazer perigo pelas tentações, o fato de se querer sempre mais e sua procura sem sentido e moralmente suspeita quando comparada com o reino de Deus.
A Ascese, ao contrario do Calvinismo vai contra à procura de riquezas em bens temporais. Exemplos desta posição podem sem encontrados sob forma de punição nos escritos puritanos, quando comparados, vê-se um contraste com leituras da baixa Idade Média, que era mais liberal para esta questão.
A objeção moral no caso, refere-se mais explicitamente à desistência da procura por uma vida mais "santificada". É condenável pela questão do relaxamento, por entenderem que na terra, enquanto vivo o homem deve trabalhar, "descanso eterno é para os mortos".
Traz a perca de tempo como o principal pecado, citando a vida social, conversas ociosas, o luxo, até mesmo o sono quando exagerado, é