A arte está em todo lugar: na arquitetura, na música, na dança, na poesia. Ela mostra a cultura de uma ou mais sociedades, o que é inegável. A identidade cultural de um povo é representada pela sua arte, de todas as maneiras possíveis. Mas a pergunta que surge é de certa curiosidade: a arte é para todos? Muitas fontes dirão que por representar os anseios e emoções humanas, a arte pertence a todos nós. Mas sempre haverá uma ignorância e desconhecimento por parte da população com relação a esses conceitos. O que é arte? O que não é? Segundo os meus conceitos, sempre existirá certa dificuldade em aceitar que todos fazem arte. Porque alguns pintores são mais reconhecidos por suas obras que outros? Aqueles fazem “certo” e estes fazem “errado”? A arte de alguns é mais bela que a de outros? Algo que me faz levantar essa questão é a existência de críticos de arte. Quem são eles para julgar o valor artístico de tal obra? E outra questão me preocupa mais ainda: como pessoas sem formação intelectual poderão visitar uma exposição de artes plásticas sem pensar que é tudo “uma bobagem sem tamanho?”. É hipocrisia acreditar que todas as pessoas compreendem a carga emocional que o artista deposita em suas obras, e que todos compreendem a beleza de pinturas e esculturas apenas admirando-as a analisando-as. É certo que, o melhor jeito de ensinar o povo a dar valor às artes, é educando-o para isso. E as incógnitas acerca deste assunto sempre permanecerão, pois assim como a beleza, a arte é