A Arte e estética de Nietzsche
Seminário de Filosofia
Nietzsche
1º Design
A Arte e estética de Nietzsche
Friedrich Wilhelm Nietzsche foi um dos mais importantes e contundentes pensadores de sua época, o século XIX. Sua profundidade consistia em perceber, por meio de seu instinto estético. Ao travar contato com a arte, Nietzsche descobriu o bálsamo para sua dor. A arte em sua concepção era o grande estímulo da vida, estar na arte era estar no coração do mundo, pois o indivíduo encontrava no fascínio da arte o seu verdadeiro ser. Nietzsche lutou ferozmente contra a tendência para a qual a arte seria uma “bela coisa” secundária.
A arte está para Nietzsche na essência e suas criações dão forma a vida. Por isso o fenômeno estético está intimamente ligado a existência do homem e da natureza (e sua relação com ela). "O homem já não é artista, tornou-se obra de arte: o que se revela aqui no estremecimento da embriaguez é, em vista da suprema voluptuosidade e do apaziguamento do Uno originário, o poder artista da natureza inteira" O artista para Nietzsche, é um imitador. Ele imita a natureza, porém a manifesta conforme as determinadas "pulsões artísticas".
Com isso a arte toma liberdade, pois não é somente uma atividade do espírito, a natureza também será considerada artista, pois ela é criação, ela é vida e morte. "Somente enquanto fenômeno estético é que a existência e o mundo, eternamente, se justificam" (Pág. 61, do Nascimento da Tragédia).
Sendo o sublime a estetização artística do horrível, Nietzsche julgava ser a arte absolutamente necessária para dar um novo sentido ao homem e que, somente através dela o indivíduo poderia tornar-se novamente desperto e consciente de sua realidade. A arte possuía um efeito tônico em sua existência, aumentando a força e iluminando o prazer, evocando as sutis sensações da embriaguez, num mundo longínquo e fugaz, num universo de sensações. A arte é nada mais do que a arte! Ela é