A Arte Rupeste na Amazônia

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A Arte Rupestre na Amazônia
Arte rupestre é o termo mundialmente aceito para designar os desenhos feitos pelo homem nas rochas. A palavra rupestre, originária do latim, significa rocha/rochoso. Esse tipo de manifestação gráfica da pré-história está presente nos cinco continentes e corresponde a uma das formas utilizadas pelos diferentes povos que habitaram o planeta para expressar aspectos de sua cultura. A diversidade cultural se reflete na arte rupestre, cujos grafismos são tão variados na sua forma e significado quanto são diversas as culturas que os produziram.
As técnicas para realizar o registro na rocha são, principalmente, a gravura e a pintura. Os termos petroglifos – para as gravuras rupestres – e pictoglifos – para as pinturas rupestres – são amplamente utilizados para nominar esses vestígios.
A técnica de gravar corresponde à retirada de matéria da superfície rochosa por meio de uma ferramenta. A pintura, ao contrário da gravura, adiciona matéria à superfície. Essa matéria – o pigmento – é elaborada usando os recursos do meio ambiente, sendo as cores mais comuns a vermelha e a amarela, geralmente conseguidas a partir de minerais como o óxido de ferro. A cor preta pode ser obtida do carvão ou do óxido de manganês e o branco do caulim.
A prática de pintar e/ou gravar nas rochas é muito antiga. Na Europa e na Austrália, por exemplo, há sítios com pinturas rupestres de mais de 30 mil anos. Em alguns lugares, a prática se manteve até recentemente, como é o caso dos Bosquímanos, na África do Sul, que até a segunda metade do século XIX ainda pintavam as paredes rochosas dos abrigos.
No Brasil, existem muitos sítios com arte rupestre espalhados desde o Rio Grande do Sul até Roraima. Alguns são amplamente conhecidos e divulgados, como o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, cuja antiguidade das pinturas alcança 12 mil anos.
A arte rupestre do Norte do Brasil ainda é pouco conhecida e são poucas as pesquisas que se dedicam a estudar esses

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