A arte romanica
Assume a condição paradigma porque podemos considerá-lo a um estilo internacional da idade média.
O românico impõe se como a expressão consequente da Europa cristã no princípio do segundo milénio.
Esta renovação arquitectónica é fruto de um novo espírito inspirado numa fé reforçada pelas peregrinações sendo o fenómeno mais significativo e mais importante são os dos caminhos de Santiago com inícios em muitas cidades europeias importantes da altura.
Para alem desta religiosidade reforçada o sistema feudal em vigor na altura também ajudou ao renascimento artístico na sociedade medieval.
Mosteiros
Os mosteiros detém uma inequívoca centralidade, na medida em que implicam estruturas arquitectónicas muito complexas, que correspondiam a uma tipologia definida pelas ordens religiosas, e foram os mais importantes núcleos culturais e artísticos deste período
Os mosteiros funcionam como um grande organismo vivo, em que a arte não era uma dimensão extrínseca, meramente decorativa ou casual
Os mosteiros não são museus. Na sua construção não havia uma excessiva preocupação com a decoração e os efeitos embelezadores. Procurava se criar um ambiente de intimidade com Deus altamente religioso favorecendo o recolhimento e a meditação, condições fundamentais para a vida dos monges
No século XI é definido o ideal da catedral românica. Totalmente abobadada em pedra, revelando um conjunto de soluções arquitectónicas que redimensionaram o potencial criativo do arquitecto medieval, mas pelas palavras de Henri Focillon; «é mais ou menos geómetra, mecânico, escultor e pintor. Geómetra na interpretação da planta e na organização espacial, mecânico para solucionar os problemas de equilíbrio, escultor pela organização plástica dos volumes e pintor pelo tratamento da matéria e da luz». Deste modo a catedral românica é formada pela articulação das várias partes que a compõem.
Há vários modelos de catedral românica mas na base esta sempre um modelo em cruz grega ou cruz