A Arte de Ler - Fichamento

UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro
IFCH – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Curso de Graduação em História – Sociologia I
Prof.: Christian Edward Cyril Lynch Luiz Carlos Ramiro Jr.
Aluna: Brena Vitória Alves de Araujo

ADLER, M.J.; VAN DOREN, C. A Arte de Ler. O ato e a arte de ler, pp.17-28, Livraria Agir Editora, 1974, Rio de Janeiro.

“Por 'leitores' entendemos pessoas que estão ainda habituadas, como costumava estar todo indivíduo alfabetizado e inteligente, a ir buscar na palavra escrita grande parte de sua informação e de seu conhecimento do mundo.” (Pág. 17)

- Leitura ativa: “Uma vez que qualquer espécie de leitura é uma atividade, toda leitura deve em medida ser ativa. A leitura completamente passiva é impraticável; não podemos ler com os olhos imobilizados e a mente adormecida. Portanto, quando contrastamos a leitura ativa com a passiva, nosso objetivo é, primeiro, fazer notar o fato de que a leitura pode ser mais ou menos ativa e, segundo, ressaltar que quanto mais ativa é a leitura, melhor. Um leitor é melhor do que outro na medida em que é capaz de maior amplitude de atividade durante a leitura e se esforça mais. É melhor se exige mais de si mesmo e do texto que tem a sua frente.” (Pág. 18)

“Há um aspecto em que a analogia se desfaz. A bola é uma unidade simples. Ou é completamente agarrada ou não é. Um texto, entretanto, é um objeto complexo. Pode ser captado mais, ou menos, desde uma parcela mínima até a totalidade do que o escritor quis dizer. O montante do que o leitor capta depende geralmente do montante de atividade que ele introduz no processo, e também da habilidade com que executa as diversas operações mentais exigidas.” (Pág. 20)

- Arte de ler: “Assim, podemos definir mais ou menos da seguinte maneira o que entendemos pela arte de ler: o processo pelo qual a mente, sem nada com que operar salvo os símbolos do texto, e sem nenhum auxilio de fora, se eleva por força de suas próprias operações.