A arte de imitar, segundo a poética de aristóteles
Ana Paula Carneiro das Chagas Silva[2]
Francisco Samuel Lopes Furtado[3]
RESUMO: Este artigo tem por objetivo falar do texto literário, sua intencionalidade e o que ele tem a nos passar sobre a poética. Segundo Aristóteles, a mimesis não vem imitar a vida, mas ela trata de possíveis situações do cotidiano do ser humano e fala da critica literária que aborda os textos citando o impacto que eles causam na formação do conceito literário.
Palavras- chave: Literário. Poética. Crítica. Conceito.
INTRODUÇÃO
Sendo os textos usados para informar, contrariar e discutir opiniões, Aristóteles nos afirma que a poética não vem abordar historias já vividas, mas ela vem com o objetivo de prevenir os leitores de que isso possa acontecer de verdade. A palavra mimesis em Aristóteles está ligada à thechné (arte) e a physis (natureza). Na física de Aristoteles esta escrita que a arte imita a natureza. A mimesis aristotélica alcança uma dimensão ontológica, por determinar o modo de ser do poema trágico. O autor trágico é um imitador da ação na poética, e da natureza na física. Mas como Knoll, a ação imitativa é o transporte do particular para o universal, uma atividade que procura reassumir os procedimentos da phisys, ou: “a mimesis tem como material a historia, que converte em fabula por força da thecné segundo a physis”. (KNOLL, discurso, 1995). A poética fala da mimesis (imitação) nos dando a entender que tudo que está contido nela é algo que já aconteceu com alguém ou poderá acontecer futuramente, mas através de todas essas historias como as tragédias que segundo Aristóteles é uma imitação de possíveis cenas já acontecidas, elas tem um papel de nos alertar de que aquilo pode acontecer mesmo, que o leitor apreciador dessas historia será tomado por um sentimento de medo ao se deparar com essas historias e possa se precaver e evitar que tudo isso aconteça com ele.