A Arte de Cuidar
2. Capítulo 2: Gêneros textuais no ensino de Língua Luiz Antônio Marcuschi Aluna: Aline Horst
3. 2.1. O estudo dos gêneros não é novo, mas está na moda O estudo dos gêneros não é novo. O que hoje se tem é uma nova visão do mesmo tema. Atualmente, a noção de gênero já não mais se vincula apenas à literatura, mas “para referir uma categoria distintiva de discurso de qualquer tipo, falado ou escrito, com os sem aspirações literárias”(p. 147)
4. discurso demonstrativo (epidítico) discurso judiciário; discurso deliberativo; como juiz que julga sobre coisas passadas.A esses três julgamentos associa três gêneros de discurso retórico: como assembléia que olha o futuro; como espectador que olha o presente; aquele a quem se fala. Num discurso operam três tipos de ouvinte: aquilo sobre o que se fala e; aquele que fala;Para Aristóteles há três elementos compondo o discurso:
5. DISCURSO DELIBERATIVO: aconselhar/desaconselhar, voltado para o futuro por ser exortativo por natureza; DISCURSO JUDICIÁRIO: acusar ou defender e reflete-se sobre o passado; DISCURSO DEMONSTRATIVO:caráter epídico, ou seja, de elogio ou censura, situando- se na ação presente.
6. Carolyn Miller (1984): gêneros são uma “forma de ação social”. Um “artefato cultural” importante como parte integrante da estrutura comunicativa de nossa sociedade.Objetivo hoje é distinguir as idéias de que gênero é: uma categoria cultural, um esquema cognitivo, uma forma de ação social, uma estrutura textual, uma forma de organização social, uma ação retórica.
7. 2.2. O estudo dos gêneros mostra o funcionamento da sociedadeCharles Bazermann (2005: 19-46) trabalha a noção de fato social: “é aquilo em que as pessoas acreditam e passam a tomar como se fosse verdade, agindo de acordo com essa crença. Muitos fatos sociais são realidades constituídas tão-somente pelo discurso situado.”(p. 150)
8. Pergunta: Por que os membros de comunidades discursivas