A Arte De Administrar Saberes Para A Boa Pratica No Seculo Xxi
A ARTE DE ADMINISTRAR: SABERES PARA A BOA PRÁTICA NO SÉCULO XXI
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INTRODUÇÃO
Edgard Morin (1999), em um importante trabalho para a UNESCO propõe:
“Os sete saberes necessários à educação do futuro”, que possui também o mérito de instigar a reflexão em outros campos do conhecimento. O propósito desta monografia é sistematizar a reflexão sobre os aspectos da prática da Administração.
A transformação contínua que a humanidade experimentou nesses últimos anos, está exigindo da Administração, esforços dedicados, criativos e sedutores, na interpretação do ambiente e no imaginário do funcionamento das organizações.
É certo que as organizações devem realizar interpretações do ambiente. Os gestores devem literalmente enfrentar o oceano de eventos que cercam a organização e tentar ativamente fazer sentido deles. Os participantes da organização atuam física e intelectualmente sobre eles, dando a devida atenção a alguns deles, ignorando outros, conversando com outras pessoas para ver o que estão fazendo. (BRAYBROOKE, 1964).
A
interpretação
é
o
processo
de
tradução
desses
eventos,
de
desenvolvimento de modelos para compreendê-los, de desvendamento de sentido e de montagem de esquemas conceituais entre os gestores chaves da organização.
(DAFT; WEICK, 2007).
A necessidade de interpretar o ambiente é elementar tanto para indivíduos quanto para as organizações. A interpretação é parte do esforço de encontrar respostas aceitáveis para os desafios que se apresentam do ambiente externo a organização, como: a escassez de recursos, a competição, o comportamento dos concorrentes e dos consumidores, os movimentos das instituições e da sociedade de forma geral.
A ação da Administração nas organizações deve encontrar caminhos para decodificar o ambiente, a prática depende dessa sabedoria. O processo de decodificação sofre muitas influências, dentre elas as de natureza da resposta procurada, as próprias características do ambiente, a experiência prévia do questionador e do