A arte da dança
Durante o período Medieval, a dança foi definida com a estada de artistas mambembes que percorriam toda a Europa e parte do Oriente, devido às Cruzadas, apresentando-se em aldeias, feiras e até mesmo nas proximidades de castelos. A ida desses artistas até o Oriente, possibilitou conhecerem diferentes danças, sendo elas exibidas em cortes para a nobreza da época. Dessa maneira, surgia a dança de salão ou de corte.
Entre os períodos do século VIII e IX, a dança conquistou a Europa como caráter religioso, sendo executada na liturgia clerical.
A partir do século XI, a Europa atravessava um momento histórico crítico, marcado por guerras, fome e a Peste Negra. Dentro desse contexto, a dança foi ganhando espaço para fins curativos e até mesmo como reverências às divindades da época.
Foi no século XIII que a dança, junto à música e a poesia alcançaram uma conotação “metrificada”, ou seja, um exercício pleiteado pela beleza e formas mais elaboradas, por parte do dançarino.
Em meados no século 14, a dança ganha caráter de espetáculo, surgindo a figura do momo como atração.
No período Renascentista, a dança tornou-se uma expressão cada vez mais complexa, exigindo treino e muita organização para a sua realização. Foi nessa época que a dança ganhou caráter profissional, surgindo a figura do dançarino como especialista em dança.
Antes então, a dança era uma expressão corporal artística praticada corriqueiramente nos meios populares. Com sua profissionalização e a presença do coreógrafo, essa arte foi ganhando cada vez mais um elevado nível técnico e suas apresentações ganharam espaços mais específicos para suas exibições, como no palco ou nas cortes.
No início do século 17, marcado pelo período Barroco, a dança caminhava rumo a um profissionalismo ainda maior com a presença do mestre de dança. Além de alguns serem músicos, muitos vivam habituados no convívio familiar das cortes.
Para maior efetivação da profissionalização da dança, no ano de 1661, foi