A arte da administração japonesa
A Toyota, hoje uma das maiores fabricantes de carros do mundo conta com um grande parque industrial, que dentre as tantas inovações que trouxe para os seus arredores, trouxe também a chamada “teoria da administração aplicada”. De acordo com esta teoria, todos os empregados podem paralisar a produção quando encontrarem qualquer falha, o que estimula os empregados a fazerem o seu melhor, graças a competição que há entre as equipes. Os EUA foram um grande parceiro do Japão após a II Guerra Mundial, ajudando os japoneses a criarem a teoria da administração, que se encaixa perfeitamente às condições do país. O perfeccionismo japonês foi fundamental para a inserção no mercado internacional, dando condições das empresas competirem com outras já estabelecidas. Outro ponto importante é também o fato da economia de tempo implantada, com controle do sistema de qualidade, puxar a demanda, e o sistema just in time. Com o sistema de puxar a demanda, os empregados tornam-se mais atentos a possíveis falhas na produção. Outra inovação da Toyota foi fazer como que os fornecedores tornassem-se empresas ou grupos de empresas separadas, ajudando na cadeia de fornecimento, e também contou com o pensamento da melhoria contínua. Segundo Ohame, o fato de a teoria da administração se adequar perfeitamente ao Japão, e de girar em torno de um pensamento globalizado foram essenciais para o seu sucesso. E também contou com a divisão do orçamento entre pesquisa de rotina, pesquisas estratégicas de longo prazo, e outros projetos. Dessa forma, o sistema japonês junta a estratégia de longo prazo com alto grau de desenvolvimento de produtos. A partir dos anos 1980 as empresas japonesas já haviam assumido a liderança do setor, lideradas pela Toyota, o que levou a uma internacionalização das plantas produtivas. Porém, com a padronização de seus produtos agora em todo mundo as empresas japonesas perderam sua essência, de