A ARQUITETURA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A QUALIDADE DE VIDA NO AMBIENTE DE TRABALHO
1 INTRODUÇÃO
É de conhecimento geral que nós, seres humanos, passamos grande parte do nosso tempo no ambiente de trabalho, o equivalente a um terço de cada dia, e neste ambiente podemos estar expostos a diversos riscos.
Está determinado na Lei n° 6.514, de 22 de dezembro de 1977 - CLT,
Capítulo V, Seção VI, art. 170 que “as edificações deverão obedecer aos requisitos técnicos que garantam segurança aos que nelas trabalhem”.
Sabendo-se que o homem exerce suas atividades no ambiente construído, devemos garantir que este ambiente físico colabore com o bem estar do usuário, e o arquiteto, enquanto profissional que pensa o espaço em todas as suas nuances, deve procurar abordar em seus projetos não só as particularidades do ambiente a ser construído, como também as particularidades dos seus usuários.
O conjunto de elementos que temos à nossa volta, tais como as edificações, os equipamentos, os móveis, as condições de temperatura, de pressão, a umidade do ar, a iluminação, a ordem, a limpeza e as próprias pessoas, constituem o nosso ambiente. Nos locais de trabalho, a combinação de alguns desses elementos gera produtos e serviços. A todo esse conjunto de elementos e ações denominamos condições ambientais.
Em arquitetura, os propósitos, programas, processos do projeto, tecnologias da construção e processos de construção modernos requerem a colaboração de especialistas, o balanceamento de objetivos múltiplos e inter-relacionados para a resolução de conflitos. Esses propósitos podem ser traduzidos no fornecimento de conforto e prazer ao usuário no ambiente interior; satisfação das necessidades programáticas dos usuários; minimização do gasto de energia na edificação e dos custos de construção e otimização da imagem pública da arquitetura.
A partir deste contexto, surge a seguinte problemática: Qual a contribuição da
Arquitetura para a melhoria da qualidade de vida no ambiente do trabalho?
Como objetivo geral tem-se que identificar quais as