A análise de Paul Krugman sobre o Brasil
A análise de Paul Krugman sobre o Brasil — CartaCapital
Economia
A análise de Paul Krugman sobre o Brasil
A boa notícia, segundo o prêmio Nobel, é que o Brasil não é mais vulnerável há muito tempo. Por Luis Nassif por Luis Nassif — publicado 20/03/2014 16:39
André Luy
A economia brasileira não enfrenta problemas graves. A opinião é de Paul
Krugman, Prêmio Nobel da Economia, em palestra proferida no evento
Diálogos Capitais, da revista Carta Capital.
Periodicamente, os mercados se apaixonaram por alguns grupos de países em desenvolvimento. Depois, desapaixonam.
Foi assim com os países da América Latina no final dos anos 70, com o México no início dos anos 90, com o sudeste da Ásia e a Argentina no final dos anos 90.
A boa notícia, segundo Krugman, é que o Brasil não é mais vulnerável há muito tempo. Hoje em dia, é menor a exposição em relação ao câmbio, há uma estabilidade O economista Paul Krugman em sua palestra no Fórum Brasil: Diálogos para o inflacionária consolidada e uma política fiscal mais responsável.
Futuro
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O problema maior é o crescimento persistentemente fraco da economia mundial.
O mundo atravessou o segundo maior desastre da história da economia. O primeiro foi a Grande Depressão, de 1929. Comparando ambos os períodos,
Krugman observou que a que, nos primeiros anos, a queda do PIB per capita foi mais aguda na crise de 1929. A partir do quinto ano, no entanto, proporcionalmente o PIB per capita estava mais alto em 1929 do que em 2007. É certo que nos anos 30 houve a influência do armamentismo da
Alemanha e da Itália.
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A maneira otimista com que as autoridades europeias e norte-americanas veem o mundo é paradoxal.
No inverno de 2012, a Europa parecia à beira de um colapso total. O próprio Krugman previu oPublicidade veio, graças à firme disposição do Banco caos. Ele não
Central Europeu de comprar títulos da dívida em qualquer circunstância. Esse comprometimento da União Europeia com a moeda única