A antiguidade do homem na américa do norte (parte 01)
Devemos deixar de lado inicialmente uma série de achados cujas condições de localização se conservam incerta, destituídos, portando de qualquer valor. Como exemplo, um crânio achado no poço de mina, no ano de 1866, em Calaveras na Califórnia. Onde o inquérito demonstrou que este crânio pertencia ao último período terciário, ou seja, plioceno, porém foi averiguado que o mesmo foi posto lá por trabalhadores com o propósito de mistificar o local. Os descobrimentos feitos no loess em Lansing (Kansas), em 1902, em Omaha (Nebraska), em 1894 e em 1906, são muito duvidosos, pois a idade do limo em que e acharam os ossos não foi estabelecida exatamente, alguns geólogos o classificam no pleistoceno, outros o consideram de formação recente. De outro lado Hrdlicka afirma que os crânios exumados se identificam com o do índio moderno.
Em definitivo, pode-se afirmar que até hoje nenhum esqueleto muito antigo foi descoberto na América do Norte. Apesar de um achado negativo não constituir nunca numa prova decisiva. Mas o homem pode revelar a sua presença também pelos produtos de sua indústria, e se estes utensílios são descobertos em condições geológicas e paleontológicas bem precisas. O mais célebre, como o mais antigo, é o de Trenton em New Jersey, que data de 1875, época em que o Dr. C.C. Abbott recolheu nos antigo aluvias do rio Dalaware uns instrumentos em quartzito e argilito, grosseiramente lascado como os sílex