A ansiedade
O enfoque desse trabalho é o perfil psicológico do condutor dando ênfase à ansiedade, pois a ansiedade descontrolada é um fator preocupante no desempenho do condutor, sabe-se que existe uma exposição constante a diversas situações no ato de dirigir, que exigem dos indivíduos a tomada de decisões. As situações promovidas pelo ato de transitar despertam certo nível de ansiedade nas pessoas que variam de acordo com cada um.
A ansiedade se expressa como uma função preventiva e uma função expositiva frente às situações no trânsito, sendo assim, o nível de ansiedade pode indicar o envolvimento ou não em acidentes. O ato de dirigir exige que o motorista esteja pleno em seus estados psíquico e biológico, a ansiedade pode ser entendida como um processo interno do sujeito, que permite afirmar que certo grau de ansiedade é até desejável durante o ato de dirigir, mas a ansiedade exagerada deve ser controlada, aquela considerada a boa ansiedade proporciona ao motorista um estado de atenção e concentração, servindo de auxilio para evitar acidentes.
Tendo em vista a relevância que o estresse e a ansiedade no trânsito têm alcançado na mídia e nos estudos científicos, a presente pesquisa tornou-se relevante como tal, pois como entender o que acontece no trânsito sem a compreensão do que aconteceu no processo de obtenção da carteira de motorista.
As angústias, medos e ansiedade são variáveis que podem vir a fazer diferença na hora de dirigir, por exemplo, como uma pessoa dará conta de dirigir um veículo no trânsito de uma metrópole, se quando colocada sob pressão os medos aparecem não conseguindo contê-los.
Segundo Soares e D’ Avila (2007), a princípio isto ocorre nas provas de vestibulares e consequentemente em avaliações psicológicas em que os indivíduos sentem-se fortemente pressionados só pelo fato de estar sendo testa, podem até ter uma ideia do que pode acontecer, mas não sabem se de fato seus pensamentos estão certos, se suas ações estão de acordo para