A angustia na psicanalise
Freud em sua primeira teoria sobre a angustia diz que a angústia esta relacionada a sexualidade e esta tem sua origem física e não psíquica, Freud exemplifica isso quando fala na angustia presente nas pessoas virgens, abstinentes, o que faz com que essas pessoas têm em comum a acumulação física de excitação sexual e teve como consequência o impedir. Dessa forma, Freud afirma que a angustia é uma transformação que surge por meio da tensão sexual acumulada. A partir disso, ele relaciona a angustia a depressão, o que faz com que a pessoa não queira e não tenha necessidade da relação sexual.
As causas da angustia podem variar de repressão até alheamento habitual, mas em todos os casos a acumulação de tensão sexual física e a evitação da descarga provocam uma quantidade de tensão que transforma em angústia.
Em segunda teoria, a angustia é definida como um afeto cujo caráter seria o desprazer, com o aparecimento de sintomas físicos ligados a órgãos do corpo, e a causa do recalque, produtor dos sintomas neuróticos. Freud também considera o desamparo biológico vivido pelo bebê, no nascimento, o inicio de uma experiência da angustia, levando em consideração que este é o momento de separação do bebê ao corpo da mãe, sendo esse momento a primeira experiência de angustia do ser humano.
Além disso, experiências de angústias também significariam um sinal de perigo, quando seriam uma sinalização do retorno dessa experiência, de desamparo que viveu quando bebê. A partir disso, Freud postula a angústia como causa e não consequência do