A ambiguidade nos anúncios publicitários
Centro de Ciências Humanas – Curso de Letras
Semântica e Pragmática – 2013/2
Professora: Heloisa Feltes
Acadêmica: Ana Carolina Fernandes da Silva
ATIVIDADES DOMICILIARES (Trabalho teórico-prático)
“O que a gente faz... tem a sua cara”: a ambiguidade nos slogans publicitários
A publicidade é uma ferramenta de comunicação e marketing que utiliza os espaços de comunicação e os espaços publicitários, com patrocinador identificado, para seduzir e persuadir, levando o consumidor à compra de um produto ou serviço e, muitas vezes, sendo responsável por uma mudança de comportamento de uma parcela da população. Por conta dessas características e por vivermos em uma sociedade de consumo, a publicidade acaba ocupando um lugar de destaque.
Diversos elementos e técnicas de persuasão são utilizados pelo discurso publicitário. Uma dessas técnicas é o slogan publicitário. Segundo Silva e Rigolon (2009), o termo slogan vem do gaélico e significa ‘grito de guerra’. O termo, inicialmente, era utilizado em um sentido político e eleitoral, mas, com o desenvolvimento dos meios de comunicação de massa, passou como um instrumento de propaganda e de publicidade.
Ainda de acordo com os mesmos autores, o slogan é um ato verbal constituído por uma frase ou grupo de frases de natureza breve.
É uma espécie de fórmula polêmica endereçada ao público, e sua força reside tanto em sua forma quanto em seu sentido. Através dessa brevidade, o «slogan» chama a atenção não sobre si mesmo, mas sobre o que diz ou dá a entender, conseguindo o seu objetivo: persuadir o sujeito à compra do produto ou à mudança de comportamento. (SILVA; RIGOLON, 2009, p. 3)
Pode-se dizer, portanto, que uma das funções básicas do slogan é a persuasão, é fazer vender um produto ou serviço. Existem vários procedimentos linguísticos responsáveis pela intencionalidade argumentativa dos slogans.
Entre eles está, por exemplo, a preferência por expressões que mudem de sentido de