A alegoria do patrimônio
A restauração como disciplina.
A diferença entre querer e saber tombar um monumento, é necessário conhecimento, práticas especificas e pessoas especializadas para saber conserva-los e restaura-los, que são os “arquitetos dos monumentos históricos”, inventado na França por Vitet e Mérimée.
Mérimée serve de exemplo entre o saber dos historiadores e o conhecimento dos arquitetos, ele não é arquiteto e se equivoca em querer tombar a igreja de Saint-Savin em sua primeira viagem, já que a mesma encontrava-se com muitas fissuras em sua abóboda, tendo assim três grandes obstáculos neste acontecimento: a ignorância dos arquitetos comum nos países europeus em matéria de construções medievais, outro obstáculo próprio da França é o antagonismo entre Paris e o interior do país a comissão dos Monumentos Históricos tende a escolher os arquitetos locais fazendo com que sofram com a hostilidade e a malevolência local. O obstáculo mais grave é a restauração que não satisfaz os restauradores não requer o “gênio criador” do artista e não remunera bem.
Não bastava os inspetores apenas pela perspicácia descobrirem os arquitetos dedicados a conservação do passado, mas sim era preciso forma-los, inicia-los na história da arte e da construção, Vitet e Mérimée tomaram por iniciativa essa pedagogia na falta de instituições e de cursos especializados.
No século XX os cursos estão ligados a conhecimentos científicos principalmente em relação a degradação dos materiais, mas a história da arquitetura continuou sendo fundamental.
A nova disciplina criada á partir de 1820 reconhece os valores e os novos significados atribuídos ao monumento histórico.
As aporias da restauração: Ruskin ou Viollet-le-Duc.
O debate sobre restauração vê-se enriquecido e ampliado em dimensões que abarcam a cena europeia, duas doutrinas se defrontam: uma intervencionista predomina nos países europeus, outra antiintervencionista mais própria da Inglaterra, seu antagonismo pode ser